domingo, 28 de fevereiro de 2010


Indicado ao Oscar, 'O segredo dos seus olhos' revela lado sombrio de Campanella


Após comédias de sucesso, diretor surpreende com trama policial.
Longa representa a Argentina na categoria melhor filme estrangeiro.


DICA: La Caja de Pandora recomenda o filme: O segredo de Seus olhos
"O segredo dos seus olhos" é protagonizado por Ricardo Darín, o ator-fetiche de Campanella, que aqui está num registro diferente daquele que o transformou numa presença constante em comédias argentinas.

Como pede seu personagem, o oficial de justiça Espósito, ele tem uma interpretação mais contida e, por isso, repleta de nuances. A maquiagem contribui nas idas e vindas no tempo da narrativa, mas é o trabalho do elenco - que também inclui Soledad Villamil ("Não é você, sou eu") e Guillermo Francella ("Rude e brega") - que dá a credibilidade à combinação de estilos e à transição entre passado e presente.

Passado argentino 

Roteirizado por Campanella e pelo escritor Eduardo Sacheri (autor do romance no qual foi inspirado), o filme toca em feridas da história argentina sem nunca fazer destas o seu tema principal, ou sua razão de ser.

Um dos tempos da narrativa é em meados dos anos 70, quando uma moça é encontrada brutalmente assassinada. Apesar de motivações políticas serem mencionadas - "seria ela uma subversiva?" - elas não são aprofundadas, pois o foco do diretor é outro.

O poder do amor, da obsessão e a sede de vingança são o que move os personagens. Espósito trabalha num tribunal de justiça criminal, chefiado por uma mulher, Irene (Soledad), por quem ele se apaixona platonicamente. O romance deles sobrevive três décadas depois quando, já aposentado, ele ainda visita a amiga - eterno amor - que trabalha no mesmo tribunal, onde passam horas conversando.

No presente, ele escreve um livro de ficção inspirado naquele crime, possivelmente até hoje sem solução - ou pelo menos, com uma resolução frustrada. O passado jamais descansa. Por meio de flashbacks, que entrecortam toda a narrativa, descobre-se que Espósito foi o detetive que solucionou o caso. 

O assassino é descoberto, mas logo ganha liberdade, pois se oferece para ser informante da polícia e fazer o trabalho sujo que a ditadura militar necessita.

"Subversivos são mais perigosos do que estupradores e assassinos", comenta uma pessoa ligada à Justiça. Isso incomoda tanto Espósito quanto o marido da vítima (Pablo Rago, de "Apaixonados"), que todos os dias passava por uma estação de ônibus, na esperança de que o assassino, que ele sabia quem era, passasse por ali.

A montagem, também assinada pelo diretor, dialoga com o passado, com a urgência da resolução do crime, e o presente, carregado da melancolia das oportunidades perdidas. Os personagens olham para trás e analisam as suas vidas e constatam que se transformaram naquilo que nunca planejaram ser.

Esse é sem dúvida o filme mais sombrio e mais interessante do diretor que, ao combinar um clima noir com um drama dos romances frustrados, é capaz de prender a atenção por mais de duas horas. Em se tratando da direção, aliás, existem algumas sequências memoráveis. Especialmente uma tensa e longa perseguição num estádio de futebol abarrotado de torcedores numa noite de jogo.

sábado, 27 de fevereiro de 2010


MOBY fará apresentações no Brasil 





O DJ de música eletrônica Moby fará apresentações no Brasil em abril. 
Os shows fazem parte da turnê de divulgação de "Wait for me", seu último trabalho, lançado em junho de 2009.
A turnê de Moby no país passa por Porto Alegre (20/4, no Pepsi On Stage), Curitiba (21/4, no Master Hall), São Paulo (23/4, no Credicard Hall) e Rio de Janeiro (24/4, no Citibank Hall/RJ).
Além de músicas de "Wait for me", as apresentações de Moby devem incluir hits mais antigos, como "Porcelain", "Lift me up", "We are made of stars" e "Beautiful".

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


Loja La Caja de Pandora tem uma variedade de cameras fotográficas;
esta aqui é Kodak Instant anos 70


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


Olá pessoal!
Neste sábado a Long Players fará seu último tributo aos Rolling Stones. Será no Donovan Irish Pub, a partir das 22hr.
Não percam esse último grande momento em homenagem aos suntuosos monstros do rock!!!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010



CAMISA ESTILO MILITAR AQUI EM LA CAJA DE PANDORA

Chagou livro de Bukowski:
 "O Capitão Saiu Para o Almoço e os Marinheiros Tomaram Conta do Navio".
Único exemplar, não perca.




chegaram chapeus estilo canadense 100% feltro de otima qualidade!!!!
não perca !!!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Divulgação

Mercadologicamente falando, Raul Seixas é quase o nosso Elvis – fenômeno imortal que garante vendas constantes e ainda rende um extra em datas especiais, como os 20 anos da morte do cantor e compositor baiano, celebrados em 2009. 
Ainda dentro desse clima, a Universal lança a caixa “10.000 anos à frente”, com seis álbuns de Raul – sua estreia solo “Krig-ha, bandolo!”, acompanhado dos também essenciais “Gita”, “Novo aeon” e “Há dez mil anos atrás”, além de dois discos de versões de clássicos do rock “Raul rock Seixas” e “30 anos de rock”. 
Os discos de inéditas marcam a fase de ouro do Maluco Beleza e sua parceria com Paulo Coelho. Vendo e ouvindo os álbuns juntos, é possível entender melhor a carreira de Raul e sacar um pouco do seu projeto estético, místico e sempre doidão. 
Além disso, os álbuns vêm com faixas-bônus como quitutes, como a boa “Caroço de manga”, da trilha sonora da novela “A volta de Beto Rockfeller”. Faltou apenas um capricho maior para transformar a caixa em um objeto de desejo mais definitivo. 
Ao invés de um livro falando sobre os discos, ela é acompanhada de um encarte magro que não deve atrair nem o mais fervoroso fã.
(AMAURI STAMBOROSKI JR.)
  

novos livros na loja:


Harry Potter e o enigma do príncipe


Adeus, China- o último bailarino


Senhor do anéis- trilogia:
*A sociedade do Anel;
*As Duas Torres
*O retorno do Rei


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010



 ----Violão Hofma----
*com afinador embutido
*equalizador
*dupla saída
*2 meses de uso
*impecável

sábado, 6 de fevereiro de 2010



Eu  pego ondas do meu jeito em La Caja de Pandora!!!
  

Réplica da espada de Napoleão Bonaparte 

Dimensões:

Cabo: comprimento: 13,5 cm.
Lâmina: comprimento: 70,0 cm
> largura: 2,0 cm - espessura central: 3,0 mm.
Comprimento total: 83,0 cm
Suporte: 60,0 cm altura
Peso  1 Kg aprox.
    

UNIFORME DE GALA DOS FUZILEIROS NAVAIS USA DA SEGUNDA GUERRA. 
AS INSÍGNIAS DE GOLA NÃO ACOMPANHAM.
VENDA SOMENTE DA TÚNICA E CALÇA.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010



DICA: La Caja de Pandora recomenda o filme Stoned, que conta a história de Brian Jones, integrante dos Rolling Stones.


Sinopse:
Filme sobre a vida e a misteriosa morte do co-fundador da banda Rolling Stones Brian Jones, que foi encontrado no fundo de sua própria piscina apenas algumas semanas depois de deixar o grupo. O relatório oficial afirma que a morte de Jones foi um acidente, mas o longa sugere que o músico foi assassinado.
Além disso, você pode encontrar o DVD aqui na loja!







Nirvana no Festival de Reading - O Auge de um Deus do Rock

Sai em DVD a apresentação histórica do Nirvana no festival de Reading, na Inglaterra. Em 1992, Kurt Cobain estava no ápice de sua carreira: era rebelde e nerd na medida de um mito



Kurt Cobain durante o MTV Video Music Awards, em 1992, em Los Angeles. O líder do Nirvana era informadíssimo musicalmente. Foto: Frank Micelotta (
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Trinta de agosto de 1992. O cenário é o palco principal do festival de Reading, na Inglaterra. Última atração do dia, o Nirvana é aguardado por uma multidão. Quando Kurt Cobain aparece, o baterista Dave Grohl e o baixista Krist Novoselic já estão em cena. O cantor surge numa cadeira de rodas, empurrada pelo jornalista britânico Everett True, o primeiro a escrever sobre a turma grunge de Seattle. Vestindo um avental médico por cima da roupa e uma longa peruca loira, Kurt se levanta com dificuldade, agarra o microfone e canta o primeiro verso de The Rose (famosa na voz de Bette Midler). E desmaia tragicamente.


Pura encenação, tiração de sarro. Dez segundos depois, o roqueiro já está de pé, guitarra no pescoço, mandando os primeiros acordes da raivosa Breed. Era o começo da hoje histórica performance do grupo americano, anteriormente disponível apenas em gravações piratas. O recém-lançado DVD (e CD) oficial traz a íntegra do espetáculo, sem qualquer extra. Mas as músicas executadas já bastam para que sejam elaboradas inúmeras teses sobre o sucesso do Nirvana.


Kurt podia ser sarcástico como no início da apresentação mas também era um romântico. Ao introduzir a então inédita All Apologies, ele menciona a filha nascida há 12 dias e pede para o público mandar um recado para sua esposa: "Courtney, nós te amamos". Ao deixar o palco, com um cigarro no canto da boca, Kurt é assediado por um menino com não mais do que 13 anos, portador de leucemia. Além de dar autógrafo, ele aconselha o jovem fã a não virar fumante.
O líder do Nirvana era o rebelde que todo moleque queria ser e o desajustado que toda garota gostaria de botar na linha. Uma unanimidade inclusive entre a crítica, que reconheceu imediatamente seu talento fora do comum para construir melodias ao mesmo tempo pop e agressivas, vide Lounge ActOn a Plain eDrain You, lados Bs do clássico álbum Nevermind, todas no setlist de Reading.


A verdade é que Kurt era um nerd do rock. Era um sujeito informadíssimo musicalmente, o que dá para perceber no DVD. O hit Smells Like Teen Spirit é precedido pelo refrão de uma música da banda Boston (More Than a Feeling, que alguns acusavam o Nirvana de ter plagiado). No bis, covers de três grupos obscuríssimos são executados em sequência: Love Buzz, do holandês Shocking Blue, e as punks D-7(The Wipers) e The Money Will Roll Right In (Fang). Entre uma música e outra, Grohl e Novoselic puxam sons de Devo e Deep Purple. Os dois, igualmente CDFs, eram parceiros perfeitos para Kurt.
Pena que dois anos depois ele estaria com 27. E todo fissurado em cultura pop como Kurt sabe que essa é a idade em que os grandes nomes do rock - como Jim Morrison, Janis Joplin e Jimi Hendrix - morrem e viram mitos.

Alice no País das Artes

DICA: La Caja de Pandora recomenda que dêem uma olhada nessas imagens.
Bem artísticas e multicoloridas, feitas com vários materiais, como cartas, argila, e até algumas fotografias.
Vale a pena!

NA LITERATURA. Ilustração de Luiz Zerbini para o novo livro da editora Cosac Naify, com tradução do historiador Nicolau Sevcenko. O artista plástico paulistano produziu pequenas maquetes com cartas de baralhos recortadas e depois as fotografou, ressaltando os jogos de luz e sombra. Foto: Lula Rodrigues (
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Ilustração de Luiz Zerbini para o novo livro da editora Cosac Naify, com tradução do historiador Nicolau Sevcenko. O artista plástico paulistano produziu pequenas maquetes com cartas de baralhos recortadas e depois as fotografou, ressaltando os jogos de luz e sombra.

NA FOTOGRAFIA. Sem Título, imagem feita pelo francês Jean-François Fourtou em 2007. A foto integra a exposição Um Mundo Sem Medidas, em cartaz até dia 31 no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo. Com uma casa desproporcional, Fourtou brinca com as percepções alteradas de adultos e crianças. Foto: Divulgação (
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Imagem feita pelo francês Jean-François Fourtou em 2007. A foto integra a exposição Um Mundo Sem Medidas, em cartaz até dia 31 no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo. Com uma casa desproporcional, Fourtou brinca com as percepções alteradas de adultos e crianças.

NO CINEMA HOLLYWOODIANO. A atriz inglesa Helena Bonham Carter como a Rainha de Copas do filme do diretor americano Tim Burton. Prometida para março, a produção, que traz o ator Johnny Depp no papel do Chapeleiro Maluco, é uma espécie de seqüência da história original e mostra Alice aos 19 anos. Foto: Mary Ellen Mark/ Divulgação (
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 A atriz inglesa Helena Bonham Carter como a Rainha de Copas do filme do diretor americano Tim Burton. Prometida para março, a produção, que traz o ator Johnny Depp no papel do Chapeleiro Maluco, é uma espécie de seqüência da história original e mostra Alice aos 19 anos.

NA VIDEOARTE. A Alice e o Coelho Branco no traço do artista japonês Takashi Murakami. Célebre por um trabalho pop inspirado em mangás, Murakami lançou o vídeo no ano passado para a marca francesa Louis Vuitton. Em Superflat Monogram, sua Alice entra em um túnel mágico e chega ao mundo fantástico da grife. Foto: Divulgação (
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A Alice e o Coelho Branco no traço do artista japonês Takashi Murakami. Célebre por um trabalho pop inspirado em mangás, Murakami lançou o vídeo no ano passado para a marca francesa Louis Vuitton. Em Superflat Monogram, sua Alice entra em um túnel mágico e chega ao mundo fantástico da grife.

NA GRAVURA. A Alice e o Coelho Branco do inglês John Tenniel (1820-1914). Suas ilustrações, feitas para a primeira edição da história de Lewis Carroll, em 1865, serviram de referência para o desenho dos Estúdios Disney. As matrizes em madeira estão na biblioteca Bodleian, na Universidade de Oxford. Foto: Rischgitz/Getty Images (
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A Alice e o Coelho Branco do inglês John Tenniel (1820-1914). Suas ilustrações, feitas para a primeira edição da história de Lewis Carroll, em 1865, serviram de referência para o desenho dos Estúdios Disney. As matrizes em madeira estão na biblioteca Bodleian, na Universidade de Oxford.

NO CINEMA SURREALISTA. O Coelho Branco em versão do cineasta checo Jan Svankmajer. Em 1988, o artista, de alma surrealista, subverteu o clássico infantil da Disney. Seu cultuado filme iniciou uma onda de Alices obscuras e influenciou diretores como Tim Burton. Foto: Keystone (
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O Coelho Branco em versão do cineasta checo Jan Svankmajer. Em 1988, o artista, de alma surrealista, subverteu o clássico infantil da Disney. Seu cultuado filme iniciou uma onda de Alices obscuras e influenciou diretores como Tim Burton.

NO DESENHO ANIMADO. A mais popular das Alices, entre o Chapeleiro Maluco e a Lebre de Março. Os Estúdios Disney apresentaram a sua versão em 1951. O desenho animado teve pré-produção de dez anos e levou mais cinco para ficar pronto. Por causa dele, a personagem ficou eternizada como a loirinha de vestido azul e fita na cabeça. Foto: Latin Stock (
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A mais popular das Alices, entre o Chapeleiro Maluco e a Lebre de Março. Os Estúdios Disney apresentaram a sua versão em 1951. O desenho animado teve pré-produção de dez anos e levou mais cinco para ficar pronto. Por causa dele, a personagem ficou eternizada como a loirinha de vestido azul e fita na cabeça.

Fonte: site da revista Bravo.

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